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Imagem de mãos segurando um celular e acima, emojis para demonstrar experiência do cliente.

Experiência do cliente (CX): o que é, importância e como melhorar

14 de novembro de 20259 minute read

A experiência do cliente é um dos pontos mais importantes para qualquer negócio. Ela vai muito além de uma compra bem-sucedida. Trata-se de toda a jornada que o consumidor percorre: desde o primeiro contato com sua marca até o pós-venda. 

Em um mercado cada vez mais competitivo, uma boa experiência no atendimento ao cliente se tornou um diferencial decisivo para os negócios. 

O que é experiência do cliente?

Em poucas palavras, a Experiência do Cliente ou Customer Experience (CX) é tudo que você sente, pensa e lembra desde o primeiro contato com uma marca até muito depois da compra. 

Portanto, cada interação conta. Cada mensagem, cada espera, cada sorriso da pessoa que atende você… tudo isso se junta e vira a experiência do consumidor.

Quando você vive uma compra, um atendimento ou uma visita, você passa por vários pontos. Esses pontos se chamam touchpoints. A soma desses touchpoints forma a jornada do cliente.

Dentro dessa jornada, a experiência de atendimento ao cliente tem um peso enorme. Ou seja: o jeito como te atendem frequentemente decide se você volta ou indica a marca para alguém.

Por que a experiência do cliente (CX) é importante?

Primeiro, a boa experiência aumenta a chance do cliente comprar de novo.

Quando você entrega um atendimento rápido, claro e empático, o cliente volta. Quando você resolve problemas no primeiro contato, ele confia mais. Nesse sentido, uma boa experiência no atendimento ao cliente vira motor de retenção.

Além disso, a experiência do consumidor impacta no quanto ele paga e o que ele fala sobre a sua empresa.

Saiba que clientes satisfeitos recomendam, insatisfeitos compartilham reclamações. Não é exagero dizer que o seu negócio perde vendas por causa de uma única interação ruim. 

Outro ponto importante é que você ganha eficiência operacional. Ao mapear a jornada e reduzir atritos, você corta passos desnecessários, diminuindo retrabalho, contatos repetidos e custo de suporte.

Cabe dizer, ainda, que a experiência tem forte influência na cultura interna. Quando sua equipe percebe que o foco é o cliente, ela toma decisões melhores.

Com isso, você aumenta engajamento e autonomia. Uma equipe motivada atende melhor, fazendo disso um hábito, não exceção.

Como melhorar a experiência do cliente?

Não basta oferecer um bom produto/serviço se a experiência do cliente deixa a desejar. 

Se você quer realmente transformar isso, precisa mapear pontos de atrito, ouvir feedbacks e ajustar processos continuamente.

Mapeie a jornada

Do momento em que ele descobre o produto até o pós-compra, você deve listar todos os pontos de contato. Esse mapeamento revela gargalos e oportunidades.

Então, se você identifica, por exemplo, que o cliente abandona o carrinho com frequência, o problema pode estar no checkout lento ou pouco intuitivo. Corrigindo isso, você melhora a experiência na hora da compra.

Faça pesquisa de satisfação

Você só sabe onde melhorar quando escuta o cliente. Crie canais de comunicação simples e rápidos, para ouvir o cliente. 

Mas não adianta só coletar dados. Se alguém reclama de demora no suporte, você deve investigar a causa e ajustar processos.

Atendimento humano e empático

Você pode automatizar processos, mas não perca o lado humano. Quando o cliente busca atendimento, ele espera ser ouvido e respeitado. 

Um atendente treinado, com empatia e autonomia para resolver problemas, transforma a experiência em algo positivo e memorável.

Reduza atritos

Toda etapa da jornada precisa ser simples: formulários curtos, site rápido, comunicação clara e canais de contato acessíveis. Portanto, elimine barreiras que cansam ou frustram o cliente.

Personalize a jornada

É interessante utilizar dados para oferecer experiências personalizadas, como recomendações de produtos com base no histórico de compras.

No entanto, tome cuidado para o cliente não se sentir invadido. Use informações para agregar valor, criar proximidade e fortalecer a experiência.

Treine e engaje sua equipe

Não adianta ter processos estruturados se quem atende não acredita na importância da experiência do cliente. Por isso, treine constantemente e mostre como cada atitude impacta o resultado.

Use tecnologia como aliada

Ferramentas de CRM, chatbots inteligentes e automações agilizam processos e organizam informações.

Mas tecnologia sozinha não resolve: você precisa usá-la como apoio, não como substituição total. 

Monitore métricas de experiência

Você não melhora o que não mede. Então, acompanhe indicadores e métricas financeiras. Essas informações mostram se as melhorias aplicadas realmente impactam a experiência do consumidor e os resultados do negócio.

Aja de forma proativa

Não espere o cliente reclamar para agir. Se você percebe que um pedido vai atrasar, avise antes. Se nota que o cliente não entendeu como usar um recurso, envie um guia simples. Atitudes proativas reduzem frustração e aumentam a confiança na sua marca.

Métricas para medir e otimizar o CX

Apenas conseguimos melhorar aquilo que medimos, com dados. Quando o assunto é a experiência do cliente, não é diferente. 

Para isso, necessitamos de números, indicadores claros e análises constantes para entender se a experiência do consumidor realmente evolui. 

Portanto, cada dado, cada métrica conta uma parte da história e, quando usadas juntas, elas revelam como está essa jornada.

1. NPS (Net Promoter Score)

O Net Promoter Score (NPS) mostra o quanto o cliente está disposto a recomendar sua marca. 

Você faz a seguinte pergunta: “De 0 a 10, qual a chance de você indicar nosso produto ou serviço?”. Quem dá notas de 9 e 10 são promotores; notas de 7 e 8 são neutros; notas de 0 a 6 são detratores.

Mas por que isso é importante? Porque clientes promotores puxam crescimento orgânico. Eles indicam, defendem sua marca e reduzem seu custo de aquisição. Já os detratores revelam falhas graves na experiência. 

2. CSAT (Customer Satisfaction Score)

O Customer Satisfaction Score (CSAT) mede a satisfação imediata após uma interação específica, como um atendimento ou uma compra.

Para isso, pergunte algo direto, como: “Qual o seu nível de satisfação com o atendimento recebido hoje?”. O cliente responde numa escala (de 1 a 5, por exemplo).

Esse indicador ajuda a avaliar situações pontuais. Então, se o cliente elogia ou reclama, saberemos em qual etapa agir.

Diferente do NPS, que olha para o futuro e avalia sobre fidelidade, o CSAT olha para o agora. Use-o para entender como o cliente percebeu a última experiência.

3. CES (Customer Effort Score)

O Customer Effort Score (CES) serve para medir o esforço que o cliente faz para resolver uma demanda pontual. 

Então, faça uma pergunta do tipo: “Qual o grau de facilidade em resolver seu problema conosco?”. Quanto menor o esforço, melhor a experiência.

Essa métrica é muito importante porque os clientes, via de regra, valorizam a simplicidade. 

Se ele precisa repetir informações, esperar horas ou navegar em processos confusos, a experiência vai ser desagradável.

Portanto, reduzir esforço significa aumentar a lealdade. Se o CES mostra que o cliente se desgasta, é sinal claro de que você deve simplificar processos.

4. First Contact Resolution (FCR)

O First Contact Resolution (FCR) mostra quantos problemas você resolve já no primeiro contato.

Se o cliente precisa ligar diversas vezes ou abrir vários chamados, algo vai mal. Resolver de imediato (sempre que possível, claro) transmite eficiência, cuidado e respeito.

Além disso, o FCR reduz custos internos, porque menos tempo é gasto em atendimentos repetidos.

5. Customer Lifetime Value (CLV)

O Customer Lifetime Value (CLV) é usado para medir o valor total que um cliente gera para o seu negócio durante todo o relacionamento. Ele combina compras médias, frequência de compras e tempo de permanência.

Quando você melhora a experiência dos seus clientes, o CLV aumenta. Isso mostra que o cliente não apenas compra mais vezes, mas também permanece mais tempo.

6. Churn Rate (Taxa de Cancelamento)

O Churn Rate mostra quantos clientes cancelam, deixam de comprar ou abandonam sua marca em determinado período.

Essa métrica é um dos maiores sinais de alerta para seu negócio. Se o churn sobe, você precisa investigar as causas: preço, produto, falhas de comunicação ou problemas na experiência.

Como usar essas métricas na prática

Você deve analisar todas em conjunto. O NPS mostra lealdade; o CSAT revela satisfação imediata; o CES indica esforço; o FCR mostra eficiência; o CLV aponta valor de longo prazo; o churn alerta para perda de clientes. 

Por isso, quando você cruza dados, consegue identificar padrões e agir de forma estratégica.

Resumindo, se a sua equipe percebe que o CSAT está alto e o Churn também está alto, talvez o problema não seja no atendimento, mas no produto. Ou ainda, se o NPS cai, mas o FCR está bom, você pode ter falhas em outras partes da jornada, como logística ou comunicação.

Conclusão

No fim das contas, entender o que é experiência do cliente e investir nela significa pensar sempre em como você pode facilitar a vida de quem confia na sua marca.

No final das contas, não importa se você vende um produto físico, um serviço ou uma solução digital. O que realmente fica gravado na memória do consumidor é como você o fez sentir durante toda a jornada.

Dessa forma, a experiência no atendimento ao cliente se transforma em um dos maiores motores de crescimento da sua empresa.

Se você quer destacar sua marca em meio a tantas opções, precisa olhar para a experiência do consumidor com atenção e estratégia. 

Isso significa ouvir mais, entregar mais valor e nunca subestimar o poder de um atendimento que surpreende.

Afinal, quando o cliente se sente bem tratado, ele não apenas compra, mas indica e também se torna um parceiro fiel do seu negócio.

Geraldo Lucciani é jornalista, especialista em Marketing Digital e Gestor Cultural. Apaixonado por tecnologia e internet, escreve conteúdos para sites, blogs e redes sociais desde 2016. Atua também na cena cultural da capital mineira produzindo espetáculos e trazendo nomes do humor para a cidade. Nas horas vagas, ama ler, assistir filmes, séries e, claro, peças de teatro.

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Imagem com notebook e mãos digitando, simulando um atendimento rápido.
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